segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Palavras com Sentimentos

''Ás vezes, tenho a necessidade de  escrever coisas sem sentido, como quando estou com raiva, gosto de de me desabafar escrevendo coisas assim, é como se as palavras tivessem o poder de amenizar qualquer sentimento ruim dentro de mim.
e é exatamente assim que conquisto o sossego para a minha alma, quando tudo parece tão perdido.
Hoje resolvi que todas as minhas palavras ficarão registradas aqui, meus medos, minhas dores e angustias, sei que não sou muito boa nisso, mas o que importa? se na verdade tudo que quero é apenas poder sentir o gosto de colocar no papel os meus sentimentos .
Texto de : Rose Alves72

'A vida é cheia de surpresas, não me espantaria em ver um sonho se tornando realidade depois de ja ter morrido.
Desistir, nunca é o fim, porque podemos sempre recomeçar, 
dizer adeus não significa que tudo acabou, porque  
nada acaba de verdade enquanto vivemos.
A vida, tem caminhos difíceis de seguir, tem horas difíceis 
de se passar, mas o tempo não só um passa tempo brincando
com o destino, e o tempo, nada mais é que um vilão ou um
herói esperando para agir conforme o nosso coração desejar.''
Texto de: Rose Alves 72




                       '' Se a vida lhe der uma chance ou uma oportunidade, agarre com
as duas mãos, o medo, pode fazer você desistir por um dia, mas não pela vida toda.
quando colocamos dificuldade em tudo que vamos fazer, não importa como a fazemos.
Nós nunca a faremos direito.
O ser humano foi feito pra pensar, pra sonhar e pra viver, contestamos todos os dias
a nossa capacidade, e nos deixamos a vaguear por tempo demais na estrada da
dúvida , corremos atrás do que parece importante e deixamos de lado aquilo que
temos certeza que importa muito mais.
somos tão vulneráveis a indecisão , podemos contar o tempo que falta, mas nos esquecemos
do tempo que já se foi e que por falta de tempo, não o aproveitamos tão totalmente
como deveria ser.
Acredite, a vida é curta demais pra não percebermos que os dias se vão , e que cada segundo é um tempo muito valioso que deixamos passar sem ser percebido pelo nosso instinto de ser o senhos de nós mesmos.''
Texto de : Rose Alves 72



       '' Descontrair falar sobre coisas sem sentido não nos torna bobos ou sem noção. O segredo do entendimento está exatamente em parecer tolo e agir com sabedoria. Não que isso te defina ou crie expectativas em quem ouvi. Mas o fato é que loucos ou não temos sabedoria o suficiente para tornarmos loucos na lucidez e lúcidos na loucura. Porque quando agimos certos demais se torna duvidoso da mesma forma de quando agimos loucamente. Bem.... uma coisa é certa. Não importa o que se diz ou o que fazemos  porque tudo de alguma forma é errado ou certo pra alguém. E o fato de não dizermos coisas com coisas como nesse texto . Não quer dizer que eu falte um parafuso ou que quem lê seja sem noção o suficiente para não entender o que eu num momento de loucura escrevi.''

Texto de: Rose Alves 72


                                                               ''Quando conheci o Mar''
                                                                                        Texto de :Rose Alves 72
Tudo era coisa da minha cabeça, eu me via andando pela areia branca cercada por águas e coqueiros que tocavam o céu, a cena era perfeita, como num filme onde um casal se perde numa ilha e juntos exploram tudo em volta ,procurando um modo de sobrevivência. porem , na minha imaginação, eu não corria riscos de estar perdida ou precisar sobreviver ou algo parecido. eu apenas deslizava os meus pés pela areia branca sentindo as ondas quase me tocar e o vento balbuciando uma doce canção que fazia a natureza dançar...
     Ainda em meus sonhos... Eu me encantava com as palmeiras exuberantes com suas folhas deixando sombras sobre a praia que as separavam do mar. Era tudo perfeito,
    Mas um dia, na realidade mais real da minha vida, eu tive o prazer de fazer uma viagem pra Cuiabá no Mato grosso. e imaginem só.... apesar de ser verde e não azul, era como se eu enxergasse o mar diante de mim, com aqueles campos que sumiam de vista cobertos de soja, tão plainos e tão perfeitos que me encantavam com a chance de poder ver até onde os meus olhos podiam alcançar, sem barreiras, montanhas , árvores ou qualquer outra coisa que pudesse me atrapalhar, e eu dizendo a mim mesma que o mar com certeza era daquele mesmo jeitinho, a não ser pelas ondar que vinham com frequência beijar a praia,  porem , o vento era tão contante que a soja se movimentava e para mim, nada a diferenciava das águas do mar.
   Até que   em um outro dia não muito distante disso, eu finalmente tive a oportunidade de conhecer de verdade o mar. eu poderia estar entusiasmada mas não estava, porque eu parecia ir ver o que não era desconhecido para mim.
Ao chegar e avista-lo, acredite, não me causou espanto nenhum, ou qualquer outra reação ao vê-lo diante de mim, eu não parecia entusiasmada, nem emocionada, ou coisa parecida, porque olhando em volta a natureza com palmeiras não estavam ali, e prédios, pessoas carros e muito barulho se quer permitiam que o vento fizesse dançar as palmeiras que não existiam mais, a areia não era branca, e os lixos largados aqui e ali a manchavam como se a beleza do lugar não precisasse ter prioridade. de um lado e outro o espaço de águas eram poucos e só na minha frente ele sumia de vistas mas parecia terminar logo ali, a não ser quando eu podia avistar navios passando tão distantes que mal os podia enchergar. e eu pensei comigo, que eu sabia que o mar não teria diferença nenhuma dos campos de sojas a não ser pelas ondas e pelo barulho das águas.
    Mas apesar do meu não entusiasmo, eu curti cada momento ali, eu observei as ondas, eu as vi beijar a praia e voltar mesmo sabendo que seriam trazidas de novo e de novo num movimento incansável e eterno, eu ouvi o barulho das águas como uma música eterna a ecoar do meio do nada, eu pude passear sobre essas águas e ver o quão profundo elas podem ser mesmo não mergulhando através delas, pude sentir a sua força que balançava o barco e nos fazia ir e vir como as palmeiras sobre o vento,  pude pisar descaça na areia tão fina que parecia desmanchar debaixo dos meus pés tornando a caminhada leve como sombras sobre ela.
    E assim, realizei o meu sonho de conhecer o mar, mas sabe aqueles campos de sojas? pois é, eles continuam lá , e eu  passo por eles todos os anos, e incansavelmente os contemplo como se fossem a única coisa que meus olhos pudessem ver no momento...
                                                                                                   Fim .
 
   



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